Sobre Arte e Ciência - Jorge de Albuquerque Vieira
https://www.youtube.com/watch?v=V0wU5wr2INo
Uploaded on Nov 28, 2008
Palestra com Jorge de Albuquerque Vieira no Planetario de SP dentro do projeto DESABA.
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I Simpósio sobre Percepção de Desafios Científicos e novas Estruturas Organizacionais
Complexidade e Conhecimento Científico*
Jorge de Albuquerque Vieira
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP
http://www.unicamp.br/fea/ortega/NEO/JorgeVieira-Complexidade-Conhecimento.pdf
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http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com.br/2013/07/qual-o-papel-evolutivo-da-criacao.html
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http://brainstormtche.blogspot.com.br/2013/09/arte-ciencia-e-ficcao-jorge-de.html
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Teoria do Conhecimento e Arte
Jorge Albuquerque Vieira - UFRJ/PUC-SP
jorgeavi@bol.com.br
https://mestrado.emac.ufg.br/up/270/o/Teoria_do_conhecimento_e_arte-Palestra_transcrita_por_S__nia_Ray.pdf
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http://tsistemica.blogspot.com.br/search/label/Jorge%20VIEIRA
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012
GLOSSÁRIO - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (definição em Bunge por Vieira)
Sistema de informação é todo sistema que pode ganhar ou perder estados finais em resposta a certos estímulos externos (ou do ambiente).
Os estímulos externos, que têm este efeito - de ganho ou perda de estados finais num dado sistema -, são chamados de sinais ou mensagens (blog: sinais e mensagens são a mesma coisa?). Por sua vez, cada uma destas mensagens contém uma quantidade definida de informação medindo o efeito das mensagens sobre o sistema.
*
Fonte: VIEIRA, Jorge de Albuquerque (1994:30). SEMIÓTICA, SISTEMAS E SINAIS. Tese de Doutorado em Comunicação e Semiótica. São Paulo: PUC-SP.
Os estímulos externos, que têm este efeito - de ganho ou perda de estados finais num dado sistema -, são chamados de sinais ou mensagens (blog: sinais e mensagens são a mesma coisa?). Por sua vez, cada uma destas mensagens contém uma quantidade definida de informação medindo o efeito das mensagens sobre o sistema.
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Fonte: VIEIRA, Jorge de Albuquerque (1994:30). SEMIÓTICA, SISTEMAS E SINAIS. Tese de Doutorado em Comunicação e Semiótica. São Paulo: PUC-SP.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A NOVA ALIANÇA - I capa e contracapa
LIVRO: A NOVA ALIANÇA - METAMORFOSE DA CIÊNCIA (1984)
DE: Ilya Prigogine e Isabelle Stengers
ED: UNB - Editora Universidade de Brasília (Brasil, Brasília: 1997, 247 págs., 3a. edição)
Título original: La nouvelle alliance - métamorphose de la science
Traduzido do francês por: Miguel Faria e Maria Joaquina Machado Trincheira
Editores: Célia Ladeira, Lúcio Reiner, Manuel Montenegro da Cruz e Maria Baptista Dutra
Controladores de texto: Alfredo Henrique Pacheco Henning, Patrícia Maria Silva de Assis e Veralúcia Pimenta de Moura
Supervisão gráfica: Elmano Rodrigues Pinheiro
Capa: Formato Design e Informática
CONTRACAPA
"Dizer que a ciência do século [XX] renova nossos conhecimentos é quase um lugar comum: basta pensar nas partículas elementares, na astrofísica, na cosmologia ou na biologia molecular. Sabe-se, porém, menos sobre os sintomas de uma perturbação que altera até as próprias ideias recebidas a respeito do que é a ordem, a natureza, a lei.
A ciência clássica fez da natureza um autômato; a era industrial equipou esse autômato com um motor cujos recursos iriam esgotar-se mais cedo ou mais tarde. A natureza hoje reconquistou seu poder de invenção. O tempo penetra todos os níveis da descrição e, com ele, a pluralidade enriquecedora dos fenômenos evolutivos e dos processos de auto-organização.
O saber científico descobre-se hoje [1984] como 'escuta poética' da natureza, processo natural em um mundo aberto."
DE: Ilya Prigogine e Isabelle Stengers
ED: UNB - Editora Universidade de Brasília (Brasil, Brasília: 1997, 247 págs., 3a. edição)
Título original: La nouvelle alliance - métamorphose de la science
Traduzido do francês por: Miguel Faria e Maria Joaquina Machado Trincheira
Editores: Célia Ladeira, Lúcio Reiner, Manuel Montenegro da Cruz e Maria Baptista Dutra
Controladores de texto: Alfredo Henrique Pacheco Henning, Patrícia Maria Silva de Assis e Veralúcia Pimenta de Moura
Supervisão gráfica: Elmano Rodrigues Pinheiro
Capa: Formato Design e Informática
CONTRACAPA
"Dizer que a ciência do século [XX] renova nossos conhecimentos é quase um lugar comum: basta pensar nas partículas elementares, na astrofísica, na cosmologia ou na biologia molecular. Sabe-se, porém, menos sobre os sintomas de uma perturbação que altera até as próprias ideias recebidas a respeito do que é a ordem, a natureza, a lei.
A ciência clássica fez da natureza um autômato; a era industrial equipou esse autômato com um motor cujos recursos iriam esgotar-se mais cedo ou mais tarde. A natureza hoje reconquistou seu poder de invenção. O tempo penetra todos os níveis da descrição e, com ele, a pluralidade enriquecedora dos fenômenos evolutivos e dos processos de auto-organização.
O saber científico descobre-se hoje [1984] como 'escuta poética' da natureza, processo natural em um mundo aberto."
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Ontology II A World of Systems, de Mario Bunge
BUNGE, Mario (1977). Treatise on Basic Philosophy. Volume 3: Ontology I: The Forniture of the World. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
BUNGE, Mario (1979). Treatise on Basic Philosophy. Volume 4: Ontology II: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
BUNGE, Mario (1979). Treatise on Basic Philosophy. Volume 4: Ontology II: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
Information Theory, por Stanford Goldman
GOLDMAN, Stanford. Information Theory. New York: Prentice Hall, 1953. New York: Dover, 1968ISBN 0-486-62209-6, 2005 ISBN 0-486-44271-3
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
PÓS com TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO - I ementa
DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO: TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO (2º/2009, 225 horas-aula)
PROFESSOR: Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira
NÍVEL: Mestrado/Doutorado em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
EMENTA
A disciplina visa estudar a contribuição das teorias funcionalistas e cibernético-sistêmicas para o desenvolvimento do campo científico da Comunicação, explicitando suas características, asdiferenças entre elas e seus respectivos destinos e status atuais.
Adotaremos a ênfase nas questões sistêmicas atuais, a partir da Ontologia Sistêmica de Mario Bunge, das propostas sistêmicas de Kenneth G. Denbigh e a escola sistemista russa de Avanir Uyemov. Os fundamentos ontológicos da comunicação serão apresentados segundo os conceitos de nucleação e difusão, como estudados na teoria dos sistemas não lineares afastados do equilíbrio, de Ilya Prigogine. Desta maneira, poderemos discutir a evolução da Comunicação sistêmica, confrontando as propostas atuais citadas com aquelas, primeiras, como a teoria cibernética (Wiener e Moles), a análise de conteúdo (Merton), a teoria do two-step flow(Lazarsfeld e Merton), a teoria matemática da comunicação (Shannon e Weaver) e as teorias sistêmicas clássicas (Parsons, Luhmann, von Bertalanfly e outros).
O curso também contemplará a discussão envolvendo o conceito de Comunicação e o deSemiose, ou seja, o enlace sistêmico entre o domínio comunicacional e o semiótico. Segundo o enfoque proposto, enfatizando as recentes conquistas no domínio do sistemismo, mostraremos o caráter ontológico da Comunicação, assim como a discussão acerca de uma possívelprotosemiose na realidade.
PROFESSOR: Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira
NÍVEL: Mestrado/Doutorado em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
EMENTA
A disciplina visa estudar a contribuição das teorias funcionalistas e cibernético-sistêmicas para o desenvolvimento do campo científico da Comunicação, explicitando suas características, asdiferenças entre elas e seus respectivos destinos e status atuais.
Adotaremos a ênfase nas questões sistêmicas atuais, a partir da Ontologia Sistêmica de Mario Bunge, das propostas sistêmicas de Kenneth G. Denbigh e a escola sistemista russa de Avanir Uyemov. Os fundamentos ontológicos da comunicação serão apresentados segundo os conceitos de nucleação e difusão, como estudados na teoria dos sistemas não lineares afastados do equilíbrio, de Ilya Prigogine. Desta maneira, poderemos discutir a evolução da Comunicação sistêmica, confrontando as propostas atuais citadas com aquelas, primeiras, como a teoria cibernética (Wiener e Moles), a análise de conteúdo (Merton), a teoria do two-step flow(Lazarsfeld e Merton), a teoria matemática da comunicação (Shannon e Weaver) e as teorias sistêmicas clássicas (Parsons, Luhmann, von Bertalanfly e outros).
O curso também contemplará a discussão envolvendo o conceito de Comunicação e o deSemiose, ou seja, o enlace sistêmico entre o domínio comunicacional e o semiótico. Segundo o enfoque proposto, enfatizando as recentes conquistas no domínio do sistemismo, mostraremos o caráter ontológico da Comunicação, assim como a discussão acerca de uma possívelprotosemiose na realidade.
PÓS com TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO - II bibliografia básica
DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO: TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO (2º/2009, 225 horas-aula)
PROFESSOR: Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira
NÍVEL: Mestrado/Doutorado em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUNGE, M. (1977). Treatise on Basic Philosophy. Vol. 3: Ontology. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
BUNGE, M. (1979). Treatise on Basic Philosophy. Vol. 4: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
DENBIGH, K. G. (1981). Three Concepts of Time. New York: Springer-Verlag Ed.
GOLDMAN, S. (1968). Information Theory. New York: Dover Publ. Inc.
PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. (1984). A Nova Aliança. Brasília: Editora da UNB.
________. Entre o Tempo e a Eternidade. Lisboa: Gradiva.
SANTAELLA, L. e VIEIRA, J. A. (2008). Metaciência – Uma proposta semiótica e sistêmica. São Paulo: Editora Mérito.
SHANNON, C. e WEAVER, W. (1976). A Teoria Matemática da Comunicação. Rio de Janeiro: Diffell.
VIEIRA, J. A. (2006). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 1 – Teoria do Conhecimento e Arte. Fortaleza: Editora e Expressão.
VIEIRA, J. A. (2007). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 2 – Ciência. Fortaleza: Editora e Expressão.
VIEIRA, J. A. (2008). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 3 – Ontologia Sistêmica e Complexidade. Fortaleza: Editora e Expressão.
ZEMAN, Jiri e KUBAT, Libor (eds.) (1975). Entropy and Information in Science and Philosophy. Berlin: Elsevier Publ. Co.
PROFESSOR: Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira
NÍVEL: Mestrado/Doutorado em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUNGE, M. (1977). Treatise on Basic Philosophy. Vol. 3: Ontology. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
BUNGE, M. (1979). Treatise on Basic Philosophy. Vol. 4: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
DENBIGH, K. G. (1981). Three Concepts of Time. New York: Springer-Verlag Ed.
GOLDMAN, S. (1968). Information Theory. New York: Dover Publ. Inc.
PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. (1984). A Nova Aliança. Brasília: Editora da UNB.
________. Entre o Tempo e a Eternidade. Lisboa: Gradiva.
SANTAELLA, L. e VIEIRA, J. A. (2008). Metaciência – Uma proposta semiótica e sistêmica. São Paulo: Editora Mérito.
SHANNON, C. e WEAVER, W. (1976). A Teoria Matemática da Comunicação. Rio de Janeiro: Diffell.
VIEIRA, J. A. (2006). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 1 – Teoria do Conhecimento e Arte. Fortaleza: Editora e Expressão.
VIEIRA, J. A. (2007). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 2 – Ciência. Fortaleza: Editora e Expressão.
VIEIRA, J. A. (2008). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 3 – Ontologia Sistêmica e Complexidade. Fortaleza: Editora e Expressão.
ZEMAN, Jiri e KUBAT, Libor (eds.) (1975). Entropy and Information in Science and Philosophy. Berlin: Elsevier Publ. Co.
sábado, 6 de junho de 2009
ATOR/CLOWN E O PAPEL CRIADOR DA INTERATIVIDADE/CRISE EM SISTEMAS COMPLEXOS - I resumo
DISSERTAÇÃO: O PAPEL DA INTERATIVIDADE/CRISE NA COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO EM SISTEMAS COMPLEXOS: A ÓTICA DO CLOWN (2008, 78 págs.)
MESTRADO: em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ALUNO: Ana Cristina Pilchowski
ORIENTADOR: Jorge de Albuquerque Vieira
RESUMO
Essa pesquisa está centrada na análise do papel da interatividade e da crise no estabelecimento da comunicação e criação no processo de formação e descoberta do clown. Propomos uma leitura do processo criativo do clown partindo da hipótese de que este - a partir de um deslocamento da atenção, voltando-a para o que chamamos de interatividade/crise – obriga o ator-clown a modificar sua visão de mundo. Em outras palavras: sugere um “re-olhar” diante dos fenômenos e, através deste, permite uma ampliação dos mecanismos de percepção, criação ecomunicação. Esse “re-olhar” é atingido pelo clown por meio da instabilidade e da interatividade/crise. O processo de formação do clown, segundo nossa visão, propõe uma leitura da interatividade/crise como fator estimulador da criação. Para o estudo de tal visão optamos por utilizar a teoria geral sistêmica. A lógica clownesca concebe o mundo e as relações de forma complexa, que em muitos pontos se assemelha ao pensamento sistêmico. Como suporte para o estudo da “crise criadora” utilizamos o conceito de Évolon, criado por Werner Mende, a respeito da crise como fator evolutivo. E tivemos como guia o livro Teoria do Conhecimento e Arte, de Jorge Albuquerque Vieira. Para uma leitura do tipo de percepção estimulada durante a formação do clown, empregamos o conceito de Umwelt desenvolvido por Jakob von Uexküll. Também buscamos suporte para o estudo do clown na criação do ator em autores ligados a arte do ator. Entre eles: Luís Otávio Burnier, Renato Ferracini, Dario Fo e Elizabeth Pereira Lopes. A interatividade/crise regula a percepção do clown, a forma como este lida com as informaçõese, consequentemente, a maneira como se comunica. O clown, por sua vez, por meio da instabilidade, proporciona ao ator o contato com a “crise criadora” promovendo a criação a partir de um re-olhar.
MESTRADO: em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ALUNO: Ana Cristina Pilchowski
ORIENTADOR: Jorge de Albuquerque Vieira
RESUMO
Essa pesquisa está centrada na análise do papel da interatividade e da crise no estabelecimento da comunicação e criação no processo de formação e descoberta do clown. Propomos uma leitura do processo criativo do clown partindo da hipótese de que este - a partir de um deslocamento da atenção, voltando-a para o que chamamos de interatividade/crise – obriga o ator-clown a modificar sua visão de mundo. Em outras palavras: sugere um “re-olhar” diante dos fenômenos e, através deste, permite uma ampliação dos mecanismos de percepção, criação ecomunicação. Esse “re-olhar” é atingido pelo clown por meio da instabilidade e da interatividade/crise. O processo de formação do clown, segundo nossa visão, propõe uma leitura da interatividade/crise como fator estimulador da criação. Para o estudo de tal visão optamos por utilizar a teoria geral sistêmica. A lógica clownesca concebe o mundo e as relações de forma complexa, que em muitos pontos se assemelha ao pensamento sistêmico. Como suporte para o estudo da “crise criadora” utilizamos o conceito de Évolon, criado por Werner Mende, a respeito da crise como fator evolutivo. E tivemos como guia o livro Teoria do Conhecimento e Arte, de Jorge Albuquerque Vieira. Para uma leitura do tipo de percepção estimulada durante a formação do clown, empregamos o conceito de Umwelt desenvolvido por Jakob von Uexküll. Também buscamos suporte para o estudo do clown na criação do ator em autores ligados a arte do ator. Entre eles: Luís Otávio Burnier, Renato Ferracini, Dario Fo e Elizabeth Pereira Lopes. A interatividade/crise regula a percepção do clown, a forma como este lida com as informaçõese, consequentemente, a maneira como se comunica. O clown, por sua vez, por meio da instabilidade, proporciona ao ator o contato com a “crise criadora” promovendo a criação a partir de um re-olhar.
domingo, 8 de março de 2009
GLOSSÁRIO - ESTRUTURA (definição por Vieira)
Em Teoria Geral dos Sistemas (TGS), estrutura é, simplesmente, o número de relações estabelecidas em um sistema até um determinado instante de tempo. Ou seja, se fotografarmos o sistema nesse instante e contarmos as relações vigentes, independente do seu grau de intensidade ou coesão, teremos a estrutura.
*É comum, na literatura e no chamado senso comum, atribuir à estrutura propriedades e características de forma, além da cardinalidade. Muitas vezes o termo estrutura também é confundido com organização.
*
Fonte: VIEIRA, Jorge de Albuquerque (2008:38). Ontologia Sistêmica e Complexidade. Coleção: Formas de Conhecimento: Arte e Ciência. Fortaleza, Expressão Gráfica e Editora.
*É comum, na literatura e no chamado senso comum, atribuir à estrutura propriedades e características de forma, além da cardinalidade. Muitas vezes o termo estrutura também é confundido com organização.
*
Fonte: VIEIRA, Jorge de Albuquerque (2008:38). Ontologia Sistêmica e Complexidade. Coleção: Formas de Conhecimento: Arte e Ciência. Fortaleza, Expressão Gráfica e Editora.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
METACIÊNCIA - II sumário
Livro: METACIÊNCIA COMO GUIA DA PESQUISA - UMA PROPOSTA SEMIÓTICA E SISTÊMICA (2008)
Autores: Lucia Santaella e Jorge de Albuquerque Vieira
Editora: Mérito (Brasil, São Paulo: 2008, 162 págs.)
Editor: Antonio Adami
Capa: W. Rondinoni
Diagramação: Michael Zeviani
Revisão: Marilene S. S. Garcia
Palavras-chave: Ciência e Filosofia, Ciência e Metodologia, Meio Ambiente e Pesquisa, Pesquisa e Metodologia, Filosofia da Ciência
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - A ciência como um modo de vida 1. A natureza da ciência
2. As raízes sócio-históricas da ciência
CAPÍTULO 2 - A metaciência como guia
1. Ontologia
2. Epistemologia
3. Lógica
4. Metodologia
5. Uma metaciência situada
CAPÍTULO 3 - Uma ontologia sistêmica 1. Introdução: ontologia e sistemas
2. Sistemas: definições e parâmetros sistêmicos
3. Organização e auto-organização
4. Considerações finais
CAPÍTULO 4 - Teorias da complexidade
1. A emergência do pensamento complexo
CAPÍTULO 5 - Uma epistemologia semiótica 1. Os três ramos da semiótica
2. Pensamentos se dão em signos
3. Percepção como porta de entrada do pensamento
4. Signo é mediação
5. De que objeto se está falando?
6. Que sujeito é esse?
7. Do pensamento à ação deliberada
8. A questão da verdade e o realismo científico
CAPÍTULO 6 - Natureza e semiose
1. Signo e semiose
2. Semiose, evolon e abdução
3. Ação
4. Sistemas, relações e ações
5. Sensibilidade e elaboração
6. Sistemas e ação
7. Função memória
8. Função transferência
9. Função resolução
10. A integral de convolução
11. Correlação, coesão, coerência e gramática
12. Semiose e cosmologia - os eixos do tempo
13. Um exemplo
14. Conclusões
CAPÍTULO 7 - Uma cartografia para a interdisciplinaridade 1. Classificação peirciana das ciências
2. A arquitetura filosófica de Peirce
3. As disciplinas filosóficas
4. A atração pelo admirável
5. Os três ramos da semiótica
6. A filosofia como alicerce das ciências especiais
7. As inter-relações das ciências
CAPÍTULO 8 - A lógica no interior da metodologia
1. Por uma lógica da ciência
2. Uma lógica concebida como semiótica
3. A lógica abdutiva e o método da descoberta
4. A lógica dedutiva e o raciocínio necessário
5. A lógica indutiva e o método das ciências empíricas
CAPÍTULO 9 - Metodologia da pesquisa 1. A especificidade de um problema científico
2. Da hipótese ao teste
3. Primeira síntese sobre o percurso metodológico
4. Indução e evidência
5. Dedução: estimativa da hipótese
6. Hipótese e lei
7. Teorias: sistemas conceituais
8. Segunda síntese sobre o percurso metodológico
Bibliografia
*
Imagem encontrada em... Chilmark Research
Autores: Lucia Santaella e Jorge de Albuquerque Vieira
Editora: Mérito (Brasil, São Paulo: 2008, 162 págs.)
Editor: Antonio Adami
Capa: W. Rondinoni
Diagramação: Michael Zeviani
Revisão: Marilene S. S. Garcia
Palavras-chave: Ciência e Filosofia, Ciência e Metodologia, Meio Ambiente e Pesquisa, Pesquisa e Metodologia, Filosofia da Ciência
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - A ciência como um modo de vida 1. A natureza da ciência
2. As raízes sócio-históricas da ciência
CAPÍTULO 2 - A metaciência como guia
1. Ontologia
2. Epistemologia
3. Lógica
4. Metodologia
5. Uma metaciência situada
CAPÍTULO 3 - Uma ontologia sistêmica 1. Introdução: ontologia e sistemas
2. Sistemas: definições e parâmetros sistêmicos
3. Organização e auto-organização
4. Considerações finais
CAPÍTULO 4 - Teorias da complexidade
1. A emergência do pensamento complexo
CAPÍTULO 5 - Uma epistemologia semiótica 1. Os três ramos da semiótica
2. Pensamentos se dão em signos
3. Percepção como porta de entrada do pensamento
4. Signo é mediação
5. De que objeto se está falando?
6. Que sujeito é esse?
7. Do pensamento à ação deliberada
8. A questão da verdade e o realismo científico
CAPÍTULO 6 - Natureza e semiose
1. Signo e semiose
2. Semiose, evolon e abdução
3. Ação
4. Sistemas, relações e ações
5. Sensibilidade e elaboração
6. Sistemas e ação
7. Função memória
8. Função transferência
9. Função resolução
10. A integral de convolução
11. Correlação, coesão, coerência e gramática
12. Semiose e cosmologia - os eixos do tempo
13. Um exemplo
14. Conclusões
CAPÍTULO 7 - Uma cartografia para a interdisciplinaridade 1. Classificação peirciana das ciências
2. A arquitetura filosófica de Peirce
3. As disciplinas filosóficas
4. A atração pelo admirável
5. Os três ramos da semiótica
6. A filosofia como alicerce das ciências especiais
7. As inter-relações das ciências
CAPÍTULO 8 - A lógica no interior da metodologia
1. Por uma lógica da ciência
2. Uma lógica concebida como semiótica
3. A lógica abdutiva e o método da descoberta
4. A lógica dedutiva e o raciocínio necessário
5. A lógica indutiva e o método das ciências empíricas
CAPÍTULO 9 - Metodologia da pesquisa 1. A especificidade de um problema científico
2. Da hipótese ao teste
3. Primeira síntese sobre o percurso metodológico
4. Indução e evidência
5. Dedução: estimativa da hipótese
6. Hipótese e lei
7. Teorias: sistemas conceituais
8. Segunda síntese sobre o percurso metodológico
Bibliografia
*
Imagem encontrada em... Chilmark Research
METACIÊNCIA - IV Jorge Vieira
Livro: METACIÊNCIA COMO GUIA DA PESQUISA - UMA PROPOSTA SEMIÓTICA E SISTÊMICA (2008)
Autores: Lucia Santaella e Jorge de Albuquerque Vieira
Editora: Mérito (Brasil, São Paulo: 2008, 162 págs.)
Editor: Antonio Adami
Capa: W. Rondinoni
Diagramação: Michael Zeviani
Revisão: Marilene S. S. Garcia
Palavras-chave: Ciência e Filosofia, Ciência e Metodologia, Meio Ambiente e Pesquisa, Pesquisa e Metodologia, Filosofia da Ciência
AUTORES: JORGE DE ALBUQUERQUE VIEIRA
Graduado em Engenharia de Telecomunicações, em 1969, mestre em Física de Reatores, na COPPE/UFRJ, em 1975, e doutor em Comunicação e Semiótica, pela PUCSP. Jorge Vieiratrabalhou durante três anos na Engenharia e no mesmo período foi absorvido pela UFRJ, no Instituto de Geociências, no Departamento de Astronomia, onde passou a lecionar e pesquisar em Radioastronomia e Rasdioastrofísica. Sua tese de doutorado foi uma pesquisa sobre o emprego de métodos semióticos na análise de sinais de origem astrofísica. Atualmente, é professor nas pós-graduações em Comunicação e Semiótica e em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, ambas da PUCSP. Também leciona na COMFIL/PUCSP, no curso de Comunicação e Artes do Corpo, e na Faculdade Angel Vianna/RJ. Ocasionalmente, apresenta cursos na UFRJ, em vários de seus departamentos, como o Museu Nacional, o Departamento de Astronomia, do Instituto de Geociências, o Departamento de Ecologia, do Instituto de Biologia, na COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia). Tem trabalhado na interseção entre a Semiótica e a Ontologia Sistêmica, e se dedicado a pesquisar os sistemas psicossociais, conceituados como a transição entre os sistemas psicológicos e individuais para um sistema social, estudando os processos sistêmicos que condicionam os fluxos de informação e a dinâmica da comunicação humana.
Autores: Lucia Santaella e Jorge de Albuquerque Vieira
Editora: Mérito (Brasil, São Paulo: 2008, 162 págs.)
Editor: Antonio Adami
Capa: W. Rondinoni
Diagramação: Michael Zeviani
Revisão: Marilene S. S. Garcia
Palavras-chave: Ciência e Filosofia, Ciência e Metodologia, Meio Ambiente e Pesquisa, Pesquisa e Metodologia, Filosofia da Ciência
AUTORES: JORGE DE ALBUQUERQUE VIEIRA
Graduado em Engenharia de Telecomunicações, em 1969, mestre em Física de Reatores, na COPPE/UFRJ, em 1975, e doutor em Comunicação e Semiótica, pela PUCSP. Jorge Vieiratrabalhou durante três anos na Engenharia e no mesmo período foi absorvido pela UFRJ, no Instituto de Geociências, no Departamento de Astronomia, onde passou a lecionar e pesquisar em Radioastronomia e Rasdioastrofísica. Sua tese de doutorado foi uma pesquisa sobre o emprego de métodos semióticos na análise de sinais de origem astrofísica. Atualmente, é professor nas pós-graduações em Comunicação e Semiótica e em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, ambas da PUCSP. Também leciona na COMFIL/PUCSP, no curso de Comunicação e Artes do Corpo, e na Faculdade Angel Vianna/RJ. Ocasionalmente, apresenta cursos na UFRJ, em vários de seus departamentos, como o Museu Nacional, o Departamento de Astronomia, do Instituto de Geociências, o Departamento de Ecologia, do Instituto de Biologia, na COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia). Tem trabalhado na interseção entre a Semiótica e a Ontologia Sistêmica, e se dedicado a pesquisar os sistemas psicossociais, conceituados como a transição entre os sistemas psicológicos e individuais para um sistema social, estudando os processos sistêmicos que condicionam os fluxos de informação e a dinâmica da comunicação humana.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
SISTEMAS PSICOSSOCIAIS - I Introdução à Complexidade Psicossocial
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2007)
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
*EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
1. INTRODUÇÃO: COMPLEXIDADE PSICOSSOCIAL
(pág. 107)
*
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
*EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
1. INTRODUÇÃO: COMPLEXIDADE PSICOSSOCIAL
(pág. 107)
*
"Neste texto, estaremos desenvolvendo algumas idéias (talvez de maneira muito ousada e especulativa) sobre sistemas psicossociais, um exemplo [caso particular] de sistemashipercomplexos. Apesar destas idéias ainda não estarem fundamentadas, parece-nos importante que sejam discutidas.
*
*
Parece inegável que a máxima complexidade conhecida está associada aos sistemaspsicossociais. Este tipo de sistema envolve principalmente os níveis ontológicos: do biológico, do psicológico e do social. É, portanto, metodologicamente recomendável que procuremos conectar os 3 planos do real, para a obtenção de um maior entendimento de taissistemas. Normalmente, os sistemas psicossociais têm sido encarados segundo parâmetros de natureza social. Mas acreditamos ser inescapável analisá-los tanto do ponto de vista do indivíduo e de sua psiquê, assim como a partir da base biológica e genética do mesmo. Ou seja, entendemos que deva haver uma conexão [evolutiva] entre a genética, o psiquismo e as condições 'externas' sociais.
*
É oportuno lembrar que, nesse caso, o cérebro humano é uma unidade de alta complexidade e que, segundo o modelo de Paul MacLean (1976) [físico e neurocientista norte-americano], os 3 subcérebros, emergentes ao longo da evolução das espécies, respondem pelos 3 planos em sua base biológica: o complexo reptílico pela componente mais biológica e 'instintiva'; ocomplexo límbico, mais afinado com o psiquismo; e o complexo neocortical com seu forte papel na direção das relações interpessoais e da emergência de possíveis sistemas sociais.
*
Especulações quanto ao alcance dessa triunidade foram feitas por McLaughlin (1984) ao comparar o cérebro triúnico ao modelo freudiano.
*
*
A visão sistêmica pode fornecer uma boa descrição, talvez por demais fenomênica, do que acontece com esses sistemas. A complexidade envolvida requer mecanismos altamente sofisticados para sua manifestação e nesse sentido é nossa crença a de que a Teoria Psicanalítica de Freud [pai da psicanálise] pcomplexidade vem pejado de conceitos que remetem a muito do que foi proposto por Freudem sua época.
*
*
Ou seja, é razoável para nós admitir que a evolução do primata ao hominida envolve como base a evolução de um determinado tipo de cérebro, orgânico e fortemente condicionado pela genética, que ganha uma complexidade exponenciada no terceiro nível, a emergência do neocórtex. Para uma boa discussão do modelo de MacLean, ver Sagan (1982:31). Parece-nos assim impraticável tentar entender o comportamento humano somente a partir de um dos níveis de complexidade da realidade. O ser humano, como sistema hipercomplexo, necessita ser visto como o resultado da evolução apoiada em toda uma complexidade anterior.
*
*
Da mesma maneira como (1992) propôs o conceito de Umwelt para trabalhar ainterface entre os sistemas vivos e a realidade, embasando biosemioticamente o problema da essência do conhecimento segundo o idealismo objetivo de Peirce [filósofo e lógico norte-americano] (Ibri, 1992), parece-nos bastante razoável propor que esse conceito tenha evoluído para a espécie humana, com a emergência, relativamente recente, de um Umwelt de natureza psicossocial, além daquele biológico. Ou seja, a evolução em complexidade do ser humano resultou em uma dilatação do Umwelt biológico, envolvendo não só os genes, mas os memes (no sentido dado ao conceito por Dawkins, 1989, 1996 - etologista britânico).
*
Mas, apesar de toda a complexidade humana, não devemos nos iludir: o ser humano é ainda um animal, e como tal, bem condicionado pelo plano biológico. Ou seja, devemos partir de umaEtologia e de uma Ecologia humana, para encaminhar nossa discussão."*
BIBLIOGRAFIADAWKINS, Richard (1996). O rio que saía do Éden, uma visão darwiniana da vida. Rio de Janeiro: Rocco.
__________ (1989). O gene egoísta. Lisboa: Gradiva.
IBRI, Ivo (1992). Kósmos Nöetós, a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva.
MACLEAN, Paul D. (1976). The Imitative-creative interplay of your three mentalities. In Harris, H. (ed.). Astride of two cultures. New York: Random House.
MCLAUGHLIN, William I. (1984). Human evolution in the age of the intelligent machine. Leonardo, Vol. 17, Nr. 4, 277-287.
PEIRCE, Charles Sanders (1931/35). The collected papers of Charles Sanders Peirce. Vols. 1-6. Hartshorne C.; Weiss, P. (eds.). Cambridge: Harvard University Press.
__________ (1935). Scientific Metaphysics. Vol. VI of Collected Papers, Hartshorne, C.; Weiss, P. (eds.). Cambridge: Harvard University Press.
__________ (1975). Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix.
SAGAN, Carl (1982). Os dragões do Éden. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
UEXKÜLL, Jakob von. (1992). A stroll through the worlds of animals and men: A picture book of invisible worlds. Semiotica 89 (4), 319-391.
BIBLIOGRAFIADAWKINS, Richard (1996). O rio que saía do Éden, uma visão darwiniana da vida. Rio de Janeiro: Rocco.
__________ (1989). O gene egoísta. Lisboa: Gradiva.
IBRI, Ivo (1992). Kósmos Nöetós, a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva.
MACLEAN, Paul D. (1976). The Imitative-creative interplay of your three mentalities. In Harris, H. (ed.). Astride of two cultures. New York: Random House.
MCLAUGHLIN, William I. (1984). Human evolution in the age of the intelligent machine. Leonardo, Vol. 17, Nr. 4, 277-287.
PEIRCE, Charles Sanders (1931/35). The collected papers of Charles Sanders Peirce. Vols. 1-6. Hartshorne C.; Weiss, P. (eds.). Cambridge: Harvard University Press.
__________ (1935). Scientific Metaphysics. Vol. VI of Collected Papers, Hartshorne, C.; Weiss, P. (eds.). Cambridge: Harvard University Press.
__________ (1975). Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix.
SAGAN, Carl (1982). Os dragões do Éden. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
UEXKÜLL, Jakob von. (1992). A stroll through the worlds of animals and men: A picture book of invisible worlds. Semiotica 89 (4), 319-391.
domingo, 4 de janeiro de 2009
SISTEMAS PSICOSSOCIAIS - II Mecanismos de Nucleação
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2007)
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
*
EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
2. MECANISMOS DE NUCLEAÇÃO
(pág. 109)
*
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
*
EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
2. MECANISMOS DE NUCLEAÇÃO
(pág. 109)
*
"Como nos sistemas físicos primitivos do Universo, verificamos que sistemas psicossociaistêm sua emergência na maioria das vezes comandada por um processo de nucleação. Se protogaláxias e protoestrelas emergem a partir de colapsos gravitacionais, os elementos humanos também 'gravitam' ou são 'atraídos' por um elemento nucleador: em vez de umadiferença em densidade adequada, temos geralmente um líder.
*
Existem estudos em psicologia sobre o perfil de um líder; na psicologia da ciência (ver, por exemplo: Holton, 1979 [alemão, físico e professor-pesquisador de história da ciência]; Moles, 1971 [francês, engenheiro elétrico e acústico, doutor em física e em filosofia, professor de sociologia, psicologia, comunicação e design]; e Cajal, 1979 [espanhol, histologista e Nobel de Medicina em 1906]), o líder é descrito como um [indivíduo] hiperativo, sanguíneo, capaz de realizar uma grande quantidade de trabalho e ainda gerenciar as atividades de seus comandados. Geralmente possui forte personalidade, e é a mesma que acaba por fascinar, seduzir, atrair elementos que virão a formar a composição de um sistema psicossocial.
*
O líder, assim, por meio do mecanismo de nucleação, é a fonte da conectividade sistêmica. E, como ocorre em sistemas de alta complexidade, esse mecanismo não somente atrai, mas seleciona e também expulsa, tendo portanto um grande teor de seletividade.
*
*
Sabemos bem o que isso implica: como o mecanismo de nucleação está baseado em um indivíduo, ao menos a evolução inicial do sistema psicossocial vai depender dos anseios e objetivos, das necessidades e fantasias [e fantasmas] desse líder. Se por um lado as condições de permanência vão exigir a emergência do sistema e, no caso humano, muitas vezes com objetivos bem definidos, a história do sistema tornar-se apoiada, determinada, ou tendenciosa segundo a história pessoal do líder.
*
*
Sabemos que existem vários tipos de líderes: os mais sanguíneos têm forte vontade, bem explicitada, geralmente pertencendo à polaridade 'vencer' (Moles, 1971:231), equivalendo assim ao que chamamos de macho dominante [ou alpha] em Etologia.
*
Em sistemas humanos, sabemos que tal papel pode ser exercido por elementos de sexosdistintos, tanto machos como fêmeas, já que o que está em jogo é a sexualidade e não o sexobiologicamente definido. Líderes menos sanguíneos podem surgir, fascinando mais por seucomportamento, conhecimento e sabedoria do que simplesmente por sua vontade forte e o falar mais alto. São classificados, segundo (Moles, 1971:234) como ativos secundários, geralmente teóricos.
*
Em grupos de pesquisa e sistemas intelectuais, é uma forma de liderança 'civilizada', onde o grupo aceita, e mesmo propõe, o papel de líder ao indivíduo mais preparado para tal, mesmo que o mesmo não busque a posição de liderança. Ou seja, uma proto composição do sistemapode vir a eleger seu elemento de nucleação, antecipando assim uma possível eficiência naformação do grupo.
*
*
Seja o líder de um tipo ou de outro, ele ainda deverá satisfazer seus próprios requisitos, na forma de propriedades biológicas e psíquicas. Um líder [agônico], egoísta e agressivo, vaidoso e orgulhoso, com dificuldades de elaboração da afetividade e limitada sensibilidade, terá umcomportamento agônico (por exemplo, ver Chance, 1978:36). Mas se tiver uma complexidade pessoal tal que possa elaborar bem afetividade, sentimentos, emoções e sua sensibilidade, pode vir a se tornar um líder hedônico. Tal diferença é essencial para a evolução e sucesso em permanência do sistema emergente. Os dois tipos de líder [agônico e hedônico] irão gerarnucleações diferentes e que podem levar o sistema a alguma forma e intensidade de permanência, mas com toda certeza trarão conseqüências evolutivas diversas.
*
*
Um líder agônico irá trabalhar muito com o desvalor dos elementos dominados. Toda forma de dominação envolve sempre desvalorização (Alves Jr., em conversa na Universidade Federal do Paraná, Curitiba, durante o Congresso da SBPC, 1986). E todo processo de desvalor é na direção da morte, envolve um nível de necrofilia. Já os líderes hedônicos, que trabalham com o prazer, irão valorizar seus comandados, permitindo assim seu crescimento, resultando disso um movimento biófilo. A valorização permite vida, crescimento e liberdade.
*
Fica claro que, nesse contexto, estaremos lidando com os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte, além daquele de castração, segundo ainda Freud. É nesse sentido que afirmamos que, apesar de geradores de nucleação, os dois tipos [de liderança] encaminham os sistemasgerados em direções evolutivas diversas.
*
Por exemplo, em grupos de pesquisa temos sempre uma grande exigência quanto às suas produtividades. É comum ouvirmos de pesquisadores que só conseguem produzir 'sob pressão', ou seja, no estilo agônico (e aqui lembramos que a ideia de produção é afim com aquela de reprodução, pelo mecanismo [psíquico] de sublimação, de tal forma que a agonia ou o prazervão estar diretamente conectados a um perfil de sexualidade de líderes e de seus comandados).
*
Mas parece inegável que em um sistema hedônico o nível de produção é maior e de melhor qualidade, assim como a permanência do sistema é maior. Sistemas hedônicos possuem uma notável forma de autonomia, as reservas de valor, que permitem que sobrevivam a muitas crises que, para um sistema agônico, são fatais."
*BIBLIOGRAFIACAJAL, Santiago Ramon y (1979). Regras e conselhos sobre a investigação científica. São Paulo: T. A. Queiroz.
CHANCE, Michael (1978). Sociedades hedônicas e sociedades agonísticas entre os primatas. Em:A unidade do homem - vol. 1 Do primata ao homem, continuidades e rupturas. Morin, Edgar; Piattelli-Palmieri, Massimo (eds.). São Paulo: Cultrix.
HOLTON, Gerald (1979). A imaginação científica. Rio de Janeiro: Zahar.
MOLES, Abraham (1971). A criação científica. São Paulo: Perspectiva.
*BIBLIOGRAFIACAJAL, Santiago Ramon y (1979). Regras e conselhos sobre a investigação científica. São Paulo: T. A. Queiroz.
CHANCE, Michael (1978). Sociedades hedônicas e sociedades agonísticas entre os primatas. Em:A unidade do homem - vol. 1 Do primata ao homem, continuidades e rupturas. Morin, Edgar; Piattelli-Palmieri, Massimo (eds.). São Paulo: Cultrix.
HOLTON, Gerald (1979). A imaginação científica. Rio de Janeiro: Zahar.
MOLES, Abraham (1971). A criação científica. São Paulo: Perspectiva.
sábado, 3 de janeiro de 2009
SISTEMAS PSICOSSOCIAIS - III Sociedades Agônicas
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2007)
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
3. SOCIEDADES AGÔNICAS
(pág. 112)
*
Os sistemas agônicos têm características dependentes, portanto, de sua forma de liderança enucleação. Normalmente temos uma coletividade formada por indivíduos variáveis [diferentes]em sua força e autonomia. No caso de babuínos, por exemplo, trata-se de força física, agressividade; no caso de humanos ditos civilizados podem ser formas de autonomia: a vontade, a agressividade, além da competência e dos talentos. As formas emotivas e afetivas de autonomia parecem exercer papel secundário nesse sistema [dos babuínos?]. Em torno do núcleo['centro'], do macho dominante, dispõem-se os mais fracos, segundo uma hierarquia [espiralourobórica; Via Láctea] bem definida: desses, os mais fortes têm como se atrever a aproximar-se mais do [elemento] dominante, os mais fracos tendem a manterem-se afastados. Têm medo, precisam ser cuidadosos, pois esse [elemento] dominante geralmente é impiedoso.
*
Em alguns casos patológicos em que a liderança, por exemplo, tem sintomas paranóides, é comum que o líder venha a poupar e mesmo proteger elementos fracos, desde que, reconhecidamente, fique claro que os mesmos não podem vir a tornar-se problemas para ele[elemento dominante]. Ao que tudo indica, Hitler, por exemplo, apresentava esse tipo de comportamento. No domínio do animal há o instinto de proteção e posse, que garante, por exemplo, que o líder lute por um filhote bem mais fraco. Ele pode demonstrar sua superioridade e ao mesmo tempo a intenção de proteger o mais fraco simulando com o mesmo o coito, comoíndice de seu poder na hierarquia. Esse tipo de signo significa posse, poder de fornecer e manter a vida, demarcação de território. Entre os humanos, há bem demarcado o prazer de manter submisso o mais fraco, não somente de protegê-lo. Quando um (macho) dominanteinsinua o signo representativo do coito, o mais fraco está ameaçado de tornar-se efetivamente um 'coitado'. Vide (no caso humano) os mecanismos de assédio sexual (praticado por homens, mas também algumas mulheres) em empresas e demais instituições.
*
Tais condições fazem com que o líder seja envolvido por camadas concêntricas (em espiral ourobórica, como a Via Láctea?) de 'subordinados', dispostas de forma decrescente de acordo com seus níveis de autonomia e vontade. Os mais fracos ficam mais distantes, porque têm mais motivos para temer. O mais fraco não pode abandonar a proteção do grupo e vive assim sob um regime onde sobre ele atuam agonias diversas: aquela imposta pelo líder e a imposta pelo meio(ambiente). Essa é a essência de um sistema agônico.
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
3. SOCIEDADES AGÔNICAS
(pág. 112)
*
Os sistemas agônicos têm características dependentes, portanto, de sua forma de liderança enucleação. Normalmente temos uma coletividade formada por indivíduos variáveis [diferentes]em sua força e autonomia. No caso de babuínos, por exemplo, trata-se de força física, agressividade; no caso de humanos ditos civilizados podem ser formas de autonomia: a vontade, a agressividade, além da competência e dos talentos. As formas emotivas e afetivas de autonomia parecem exercer papel secundário nesse sistema [dos babuínos?]. Em torno do núcleo['centro'], do macho dominante, dispõem-se os mais fracos, segundo uma hierarquia [espiralourobórica; Via Láctea] bem definida: desses, os mais fortes têm como se atrever a aproximar-se mais do [elemento] dominante, os mais fracos tendem a manterem-se afastados. Têm medo, precisam ser cuidadosos, pois esse [elemento] dominante geralmente é impiedoso.
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Em alguns casos patológicos em que a liderança, por exemplo, tem sintomas paranóides, é comum que o líder venha a poupar e mesmo proteger elementos fracos, desde que, reconhecidamente, fique claro que os mesmos não podem vir a tornar-se problemas para ele[elemento dominante]. Ao que tudo indica, Hitler, por exemplo, apresentava esse tipo de comportamento. No domínio do animal há o instinto de proteção e posse, que garante, por exemplo, que o líder lute por um filhote bem mais fraco. Ele pode demonstrar sua superioridade e ao mesmo tempo a intenção de proteger o mais fraco simulando com o mesmo o coito, comoíndice de seu poder na hierarquia. Esse tipo de signo significa posse, poder de fornecer e manter a vida, demarcação de território. Entre os humanos, há bem demarcado o prazer de manter submisso o mais fraco, não somente de protegê-lo. Quando um (macho) dominanteinsinua o signo representativo do coito, o mais fraco está ameaçado de tornar-se efetivamente um 'coitado'. Vide (no caso humano) os mecanismos de assédio sexual (praticado por homens, mas também algumas mulheres) em empresas e demais instituições.
*
Tais condições fazem com que o líder seja envolvido por camadas concêntricas (em espiral ourobórica, como a Via Láctea?) de 'subordinados', dispostas de forma decrescente de acordo com seus níveis de autonomia e vontade. Os mais fracos ficam mais distantes, porque têm mais motivos para temer. O mais fraco não pode abandonar a proteção do grupo e vive assim sob um regime onde sobre ele atuam agonias diversas: aquela imposta pelo líder e a imposta pelo meio(ambiente). Essa é a essência de um sistema agônico.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, Volumes 1, 2 e 3
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA"
Volume 1 - TEORIA DO CONHECIMENTO E ARTE (2006)
Volume 2 - CIÊNCIA (2007)
Volume 3 - ONTOLOGIA (2008)
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza)
Capas: Carlos Fadon Vicente
AUTOR: JORGE DE ALBUQUERQUE VIEIRA
Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, Jorge Vieira trabalhou na UFRJ no Departamento de Astronomia. Seus interesses envolvem a epistemologia e a metodologia em seus aspectos relativos à complexidade. Tem buscado compreender as relações entre ciência e arte, focando assim áreas como teoria do conhecimento, semiótica, teoria da complexidade e teoria geral dos sistemas.
Volume 1 - TEORIA DO CONHECIMENTO E ARTE (2006)
Volume 2 - CIÊNCIA (2007)
Volume 3 - ONTOLOGIA (2008)
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza)
Capas: Carlos Fadon Vicente
AUTOR: JORGE DE ALBUQUERQUE VIEIRA
Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, Jorge Vieira trabalhou na UFRJ no Departamento de Astronomia. Seus interesses envolvem a epistemologia e a metodologia em seus aspectos relativos à complexidade. Tem buscado compreender as relações entre ciência e arte, focando assim áreas como teoria do conhecimento, semiótica, teoria da complexidade e teoria geral dos sistemas.
FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, Volume 1 - II sumário
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2006)
Volume 1 - TEORIA DO CONHECIMENTO E ARTE
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2006)
Capa: Carlos Fadon Vicente
SUMÁRIO
Apresentação
Prefácio
TEORIA DO CONHECIMENTO
Produção de autonomia em sistemas psicossociais
Educação científica
Formas de conhecimento: arte e ciência
ARTE
Ciência, arte e o conceito de Umwelt
Intersemiose e arte
Caos e ordem nas artes contemporâneas
Rudolf Laban e as modernas idéias científicas sobre a complexidade
Volume 1 - TEORIA DO CONHECIMENTO E ARTE
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2006)
Capa: Carlos Fadon Vicente
SUMÁRIO
Apresentação
Prefácio
TEORIA DO CONHECIMENTO
Produção de autonomia em sistemas psicossociais
Educação científica
Formas de conhecimento: arte e ciência
ARTE
Ciência, arte e o conceito de Umwelt
Intersemiose e arte
Caos e ordem nas artes contemporâneas
Rudolf Laban e as modernas idéias científicas sobre a complexidade
FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, Volume 2 - I capa e contracapa
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2007)
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
CONTRACAPA, por Lucia Santaella
"Uma das notáveis proezas de Jorge Vieira está em conciliar duas dessas espécies em uma só pessoa, pois, para ele, o mundo é, ao mesmo tempo, uma pintura e um cosmos. Jorge Vieira não pinta, mas sabe acompanhar com qualidades de sentimento os caminhos pelos quais perscruta e ausculta os sinais do cosmos. Além do modo de sentir do artista, pratica a ciência, mas a pensa como um filósofo. Nisto está em perfeita concordância com a idéia de Peirce de que não há separações rígidas entre a ciência e a filosofia.
É porque tem essa maneira de ser, que mescla o cientista ao filósofo e ao artista, que Jorge de Vieira pôde construir as bases pluri-inter e transdisciplinares que têm orientado sua trajetória rumo à meta nuclear de construção de uma epistemologia da complexidade de cunho próprio."
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
CONTRACAPA, por Lucia Santaella
"Uma das notáveis proezas de Jorge Vieira está em conciliar duas dessas espécies em uma só pessoa, pois, para ele, o mundo é, ao mesmo tempo, uma pintura e um cosmos. Jorge Vieira não pinta, mas sabe acompanhar com qualidades de sentimento os caminhos pelos quais perscruta e ausculta os sinais do cosmos. Além do modo de sentir do artista, pratica a ciência, mas a pensa como um filósofo. Nisto está em perfeita concordância com a idéia de Peirce de que não há separações rígidas entre a ciência e a filosofia.
É porque tem essa maneira de ser, que mescla o cientista ao filósofo e ao artista, que Jorge de Vieira pôde construir as bases pluri-inter e transdisciplinares que têm orientado sua trajetória rumo à meta nuclear de construção de uma epistemologia da complexidade de cunho próprio."
FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, Volume 2 - II sumário
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2007)
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
SUMÁRIO
Apresentação
Prefácio
O SIGNIFICADO DA ASTRONOMIA COMO CIÊNCIA OBSERVACIONAL
1. Astronomia e Observação
2. Abismos de Espaço e Tempo
3. O Realismo Objetivo Crítico
4. O Conceito de Umwelt
5. A Dilatação do Umwelt
6. Cosmomorfismo
FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO E GRAMÁTICA
1. Séries Temporais e a Ciência Indicial
2. Conceitos Básicos em Séries Temporais
3. Autocorrelação e Gramática
CAOS E SEMIÓTICA
1. Introdução
2. Caos
3. Espaços de Estados
4. Atratores
5. A Herança Clássica
6. Atratores Estranhos
7. Diagnosticando Caos Determinista
8. Caos e Semiótica
QUANTIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO EM SISTEMAS NATURAIS
1. Introdução
2. Séries Temporais, Sinais e Sistemas
3. Metodologia
4. Parâmetros de Integralidade
4.1. Complexidade, Diversidade e Organização
4.2. Forma dos Parâmetros
4.3. Espaços de Estados Defasados e Organização
4.4. O Parâmetro X1
4.5. O Parâmetro X2
4.6. O Parâmetro X4
4.7. Excessos de Redundâncias: a Diferença [X3 - X4]
4.8. Somatórios de Redundâncias
5. Considerações Finais
SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
1. Introdução - Complexidade Psicossocial
2. Mecanismos de Nucleação
3. Sociedades Agônicas
4. Parâmetros Sistêmicos, Famílias e Grupos Sociais
5. Os 3 Requisitos Psicossociais
5.1. Acolhimento
5.2. Identidade
5.3. Gratificação
6. Similaridades com o Sistema Cerebral
7. Considerações Finais: Permanência Psicossocial e suas Estratégias
BIBLIOGRAFIA
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
SUMÁRIO
Apresentação
Prefácio
O SIGNIFICADO DA ASTRONOMIA COMO CIÊNCIA OBSERVACIONAL
1. Astronomia e Observação
2. Abismos de Espaço e Tempo
3. O Realismo Objetivo Crítico
4. O Conceito de Umwelt
5. A Dilatação do Umwelt
6. Cosmomorfismo
FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO E GRAMÁTICA
1. Séries Temporais e a Ciência Indicial
2. Conceitos Básicos em Séries Temporais
3. Autocorrelação e Gramática
CAOS E SEMIÓTICA
1. Introdução
2. Caos
3. Espaços de Estados
4. Atratores
5. A Herança Clássica
6. Atratores Estranhos
7. Diagnosticando Caos Determinista
8. Caos e Semiótica
QUANTIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO EM SISTEMAS NATURAIS
1. Introdução
2. Séries Temporais, Sinais e Sistemas
3. Metodologia
4. Parâmetros de Integralidade
4.1. Complexidade, Diversidade e Organização
4.2. Forma dos Parâmetros
4.3. Espaços de Estados Defasados e Organização
4.4. O Parâmetro X1
4.5. O Parâmetro X2
4.6. O Parâmetro X4
4.7. Excessos de Redundâncias: a Diferença [X3 - X4]
4.8. Somatórios de Redundâncias
5. Considerações Finais
SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
1. Introdução - Complexidade Psicossocial
2. Mecanismos de Nucleação
3. Sociedades Agônicas
4. Parâmetros Sistêmicos, Famílias e Grupos Sociais
5. Os 3 Requisitos Psicossociais
5.1. Acolhimento
5.2. Identidade
5.3. Gratificação
6. Similaridades com o Sistema Cerebral
7. Considerações Finais: Permanência Psicossocial e suas Estratégias
BIBLIOGRAFIA
FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, Volume 3 - I capa e contracapa
LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2008)
Volume 3 - ONTOLOGIA SISTÊMICA E COMPLEXIDADE
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2008)
Capa: Carlos Fadon Vicente
CONTRACAPA, por Lauro Frederico Barbosa da Silveira
"Ontologia Sistêmica e Complexidade, da autoria de Jorge de Albuquerque Vieira, reúne os méritos de um trabalho rigoroso e acessível sobre um tema teórico de alta relevância nos dias atuais. Revela, aliás, o estado atual do conhecimento e das exigências de uma realidade complexa e dinâmica, exigindo uma compreensão não mais segmentada entre arte, ciência e tecnologia. Um espírito arguto e desarmado, disposto a buscar representações de um universo em rede evolutiva, que não conhece centro e que não encontra num ponto ou plano fixo uma estabilidade e uma previsibilidade física ou ontológica. O caótico e o precário não derrotam a razão e não instauram o domínio da força bruta ou de alguma consoladora instância transcendente.
Ontologia Sistêmica e Complexidade torna-nos acessível, sem qualquer concessão à mistificação ou à mediocridade de um consumismo de idéias fáceis e espantosas, a realidade psico-física constituinte do real no qual não somente estamos, mas ontologicamente somos."
Volume 3 - ONTOLOGIA SISTÊMICA E COMPLEXIDADE
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2008)
Capa: Carlos Fadon Vicente
CONTRACAPA, por Lauro Frederico Barbosa da Silveira
"Ontologia Sistêmica e Complexidade, da autoria de Jorge de Albuquerque Vieira, reúne os méritos de um trabalho rigoroso e acessível sobre um tema teórico de alta relevância nos dias atuais. Revela, aliás, o estado atual do conhecimento e das exigências de uma realidade complexa e dinâmica, exigindo uma compreensão não mais segmentada entre arte, ciência e tecnologia. Um espírito arguto e desarmado, disposto a buscar representações de um universo em rede evolutiva, que não conhece centro e que não encontra num ponto ou plano fixo uma estabilidade e uma previsibilidade física ou ontológica. O caótico e o precário não derrotam a razão e não instauram o domínio da força bruta ou de alguma consoladora instância transcendente.
Ontologia Sistêmica e Complexidade torna-nos acessível, sem qualquer concessão à mistificação ou à mediocridade de um consumismo de idéias fáceis e espantosas, a realidade psico-física constituinte do real no qual não somente estamos, mas ontologicamente somos."
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