terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Arte e Ciência - Jorge Vieira - Teoria do Conhecimento - Complexidade

Sobre Arte e Ciência - Jorge de Albuquerque Vieira

https://www.youtube.com/watch?v=V0wU5wr2INo

Uploaded on Nov 28, 2008
Palestra com Jorge de Albuquerque Vieira no Planetario de SP dentro do projeto DESABA.
www.desabablog.org
www.desaba.org
https://www.youtube.com/watch?v=IBBRWRO71J4
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I Simpósio sobre Percepção de Desafios Científicos e novas Estruturas Organizacionais

Complexidade e Conhecimento Científico*
Jorge de Albuquerque Vieira


Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP

 http://www.unicamp.br/fea/ortega/NEO/JorgeVieira-Complexidade-Conhecimento.pdf

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http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com.br/2013/07/qual-o-papel-evolutivo-da-criacao.html

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http://brainstormtche.blogspot.com.br/2013/09/arte-ciencia-e-ficcao-jorge-de.html

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Teoria do Conhecimento e Arte
Jorge Albuquerque Vieira - UFRJ/PUC-SP
jorgeavi@bol.com.br 


https://mestrado.emac.ufg.br/up/270/o/Teoria_do_conhecimento_e_arte-Palestra_transcrita_por_S__nia_Ray.pdf

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http://tsistemica.blogspot.com.br/search/label/Jorge%20VIEIRA



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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

GLOSSÁRIO - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (definição em Bunge por Vieira)

Sistema de informação é todo sistema que pode ganhar ou perder estados finais em resposta a certos estímulos externos (ou do ambiente).
Os estímulos externos, que têm este efeito - de ganho ou perda de estados finais num dado sistema -, são chamados de sinais ou mensagens (blog: sinais e mensagens são a mesma coisa?). Por sua vez, cada uma destas mensagens contém uma quantidade definida de informação medindo o efeito das mensagens sobre o sistema.
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Fonte: VIEIRA, Jorge de Albuquerque (1994:30). SEMIÓTICA, SISTEMAS E SINAIS. Tese de Doutorado em Comunicação e Semiótica. São Paulo: PUC-SP.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A NOVA ALIANÇA - I capa e contracapa

LIVRO: A NOVA ALIANÇA - METAMORFOSE DA CIÊNCIA (1984)
DE: Ilya Prigogine e Isabelle Stengers
ED: UNB - Editora Universidade de Brasília (Brasil, Brasília: 1997, 247 págs., 3a. edição)
Título original: La nouvelle alliance - métamorphose de la science
Traduzido do francês por: Miguel Faria e Maria Joaquina Machado Trincheira
Editores: Célia Ladeira, Lúcio Reiner, Manuel Montenegro da Cruz e Maria Baptista Dutra
Controladores de texto: Alfredo Henrique Pacheco Henning, Patrícia Maria Silva de Assis e Veralúcia Pimenta de Moura
Supervisão gráfica: Elmano Rodrigues Pinheiro
Capa: Formato Design e Informática

CONTRACAPA
"Dizer que a ciência do século [XX] renova nossos conhecimentos é quase um lugar comum: basta pensar nas partículas elementares, na astrofísica, na cosmologia ou na biologia molecular. Sabe-se, porém, menos sobre os sintomas de uma perturbação que altera até as próprias ideias recebidas a respeito do que é a ordem, a natureza, a lei.
A ciência clássica fez da natureza um autômato; a era industrial equipou esse autômato com um motor cujos recursos iriam esgotar-se mais cedo ou mais tarde. A natureza hoje reconquistou seu poder de invenção. O tempo penetra todos os níveis da descrição e, com ele, a pluralidade enriquecedora dos fenômenos evolutivos e dos processos de auto-organização.
O saber científico descobre-se hoje [1984] como 'escuta poética' da natureza, processo natural em um mundo aberto."

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ontology II A World of Systems, de Mario Bunge

BUNGE, Mario (1977). Treatise on Basic Philosophy. Volume 3: Ontology I: The Forniture of the World. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.





BUNGE, Mario (1979). Treatise on Basic Philosophy. Volume 4: Ontology II: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.

Three Concepts of Time, por Kenneth Denbigh

DENBIGH, Kenneth George. Three Concepts of Time. New York: Springer-Verlag, 1981

Information Theory, por Stanford Goldman

GOLDMAN, Stanford. Information Theory. New York: Prentice Hall, 1953. New York: Dover, 1968ISBN 0-486-62209-6, 2005 ISBN 0-486-44271-3

Entre o Tempo e a Eternidade, de Ilya Prigogine e Isabelle Stengers

PRIGOGINE, Ilya e STENGERS, Isabelle. Entre o Tempo e a Eternidade. Lisboa: Gradiva, 1990

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PÓS com TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO - I ementa

DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO: TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO (2º/2009, 225 horas-aula)
PROFESSOR: Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira
NÍVEL: Mestrado/Doutorado em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP

EMENTA
A disciplina visa estudar a contribuição das teorias funcionalistas e cibernético-sistêmicas para o desenvolvimento do campo científico da Comunicação, explicitando suas características, asdiferenças entre elas e seus respectivos destinos e status atuais.
Adotaremos a ênfase nas questões sistêmicas atuais, a partir da Ontologia Sistêmica de Mario Bunge, das propostas sistêmicas de Kenneth G. Denbigh e a escola sistemista russa de Avanir Uyemov. Os fundamentos ontológicos da comunicação serão apresentados segundo os conceitos de nucleação e difusão, como estudados na teoria dos sistemas não lineares afastados do equilíbrio, de Ilya Prigogine. Desta maneira, poderemos discutir a evolução da Comunicação sistêmica, confrontando as propostas atuais citadas com aquelas, primeiras, como a teoria cibernética (Wiener e Moles), a análise de conteúdo (Merton), a teoria do two-step flow(Lazarsfeld e Merton), a teoria matemática da comunicação (Shannon e Weaver) e as teorias sistêmicas clássicas (Parsons, Luhmann, von Bertalanfly e outros).
O curso também contemplará a discussão envolvendo o conceito de Comunicação e o deSemiose, ou seja, o enlace sistêmico entre o domínio comunicacional e o semiótico. Segundo o enfoque proposto, enfatizando as recentes conquistas no domínio do sistemismo, mostraremos o caráter ontológico da Comunicação, assim como a discussão acerca de uma possívelprotosemiose na realidade.

PÓS com TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO - II bibliografia básica

DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO: TEORIAS SISTÊMICAS DA COMUNICAÇÃO (2º/2009, 225 horas-aula)
PROFESSOR: Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira
NÍVEL: Mestrado/Doutorado em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUNGE, M. (1977). Treatise on Basic Philosophy. Vol. 3: Ontology. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
BUNGE, M. (1979). Treatise on Basic Philosophy. Vol. 4: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.
DENBIGH, K. G. (1981). Three Concepts of Time. New York: Springer-Verlag Ed.
GOLDMAN, S. (1968). Information Theory. New York: Dover Publ. Inc.
PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. (1984). A Nova Aliança. Brasília: Editora da UNB.
________. Entre o Tempo e a Eternidade. Lisboa: Gradiva.
SANTAELLA, L. e VIEIRA, J. A. (2008). Metaciência – Uma proposta semiótica e sistêmica. São Paulo: Editora Mérito.
SHANNON, C. e WEAVER, W. (1976). A Teoria Matemática da Comunicação. Rio de Janeiro: Diffell.
VIEIRA, J. A. (2006). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 1 – Teoria do Conhecimento e Arte. Fortaleza: Editora e Expressão.
VIEIRA, J. A. (2007). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 2 – Ciência. Fortaleza: Editora e Expressão.
VIEIRA, J. A. (2008). Arte e Ciência: Formas de Conhecimento. Vol 3 – Ontologia Sistêmica e Complexidade. Fortaleza: Editora e Expressão.
ZEMAN, Jiri e KUBAT, Libor (eds.) (1975). Entropy and Information in Science and Philosophy. Berlin: Elsevier Publ. Co.

sábado, 6 de junho de 2009

ATOR/CLOWN E O PAPEL CRIADOR DA INTERATIVIDADE/CRISE EM SISTEMAS COMPLEXOS - I resumo

DISSERTAÇÃO: O PAPEL DA INTERATIVIDADE/CRISE NA COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO EM SISTEMAS COMPLEXOS: A ÓTICA DO CLOWN (2008, 78 págs.)
MESTRADO: em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ALUNO: Ana Cristina Pilchowski
ORIENTADOR: Jorge de Albuquerque Vieira

RESUMO
Essa pesquisa está centrada na análise do papel da interatividade e da crise no estabelecimento da comunicação e criação no processo de formação e descoberta do clown. Propomos uma leitura do processo criativo do clown partindo da hipótese de que este - a partir de um deslocamento da atenção, voltando-a para o que chamamos de interatividade/crise – obriga o ator-clown a modificar sua visão de mundo. Em outras palavras: sugere um “re-olhar” diante dos fenômenos e, através deste, permite uma ampliação dos mecanismos de percepção, criação ecomunicação. Esse “re-olhar” é atingido pelo clown por meio da instabilidade e da interatividade/crise. O processo de formação do clown, segundo nossa visão, propõe uma leitura da interatividade/crise como fator estimulador da criação. Para o estudo de tal visão optamos por utilizar a teoria geral sistêmica. A lógica clownesca concebe o mundo e as relações de forma complexa, que em muitos pontos se assemelha ao pensamento sistêmico. Como suporte para o estudo da “crise criadora” utilizamos o conceito de Évolon, criado por Werner Mende, a respeito da crise como fator evolutivo. E tivemos como guia o livro Teoria do Conhecimento e Arte, de Jorge Albuquerque Vieira. Para uma leitura do tipo de percepção estimulada durante a formação do clown, empregamos o conceito de Umwelt desenvolvido por Jakob von Uexküll. Também buscamos suporte para o estudo do clown na criação do ator em autores ligados a arte do ator. Entre eles: Luís Otávio Burnier, Renato Ferracini, Dario Fo e Elizabeth Pereira Lopes. A interatividade/crise regula a percepção do clown, a forma como este lida com as informaçõese, consequentemente, a maneira como se comunica. O clown, por sua vez, por meio da instabilidade, proporciona ao ator o contato com a “crise criadora” promovendo a criação a partir de um re-olhar.

domingo, 8 de março de 2009

GLOSSÁRIO - ESTRUTURA (definição por Vieira)

Em Teoria Geral dos Sistemas (TGS), estrutura é, simplesmente, o número de relações estabelecidas em um sistema até um determinado instante de tempo. Ou seja, se fotografarmos o sistema nesse instante e contarmos as relações vigentes, independente do seu grau de intensidade ou coesão, teremos a estrutura.
*É comum, na literatura e no chamado senso comum, atribuir à estrutura propriedades e características de forma, além da cardinalidade. Muitas vezes o termo estrutura também é confundido com organização.
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Fonte: VIEIRA, Jorge de Albuquerque (2008:38). Ontologia Sistêmica e Complexidade. Coleção: Formas de Conhecimento: Arte e Ciência. Fortaleza, Expressão Gráfica e Editora.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

METACIÊNCIA - II sumário

Livro: METACIÊNCIA COMO GUIA DA PESQUISA - UMA PROPOSTA SEMIÓTICA E SISTÊMICA (2008)
Autores: Lucia Santaella e Jorge de Albuquerque Vieira
Editora: Mérito (Brasil, São Paulo: 2008, 162 págs.)
Editor: Antonio Adami
Capa: W. Rondinoni
Diagramação: Michael Zeviani
Revisão: Marilene S. S. Garcia
Palavras-chave: Ciência e Filosofia, Ciência e Metodologia, Meio Ambiente e Pesquisa, Pesquisa e Metodologia, Filosofia da Ciência

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - A ciência como um modo de vida 1. A natureza da ciência
2. As raízes sócio-históricas da ciência
CAPÍTULO 2 - A metaciência como guia
1. Ontologia
2. Epistemologia
3. Lógica
4. Metodologia
5. Uma metaciência situada
CAPÍTULO 3 - Uma ontologia sistêmica 1. Introdução: ontologia e sistemas
2. Sistemas: definições e parâmetros sistêmicos
3. Organização e auto-organização
4. Considerações finais
CAPÍTULO 4 - Teorias da complexidade 
1. A emergência do pensamento complexo
CAPÍTULO 5 - Uma epistemologia semiótica 1. Os três ramos da semiótica
2. Pensamentos se dão em signos
3. Percepção como porta de entrada do pensamento
4. Signo é mediação
5. De que objeto se está falando?
6. Que sujeito é esse?
7. Do pensamento à ação deliberada
8. A questão da verdade e o realismo científico
CAPÍTULO 6 - Natureza e semiose 
1. Signo e semiose
2. Semiose, evolon e abdução
3. Ação
4. Sistemas, relações e ações
5. Sensibilidade e elaboração
6. Sistemas e ação
7. Função memória
8. Função transferência
9. Função resolução
10. A integral de convolução
11. Correlação, coesão, coerência e gramática
12. Semiose e cosmologia - os eixos do tempo
13. Um exemplo
14. Conclusões
CAPÍTULO 7 - Uma cartografia para a interdisciplinaridade 1. Classificação peirciana das ciências
2. A arquitetura filosófica de Peirce
3. As disciplinas filosóficas
4. A atração pelo admirável
5. Os três ramos da semiótica
6. A filosofia como alicerce das ciências especiais
7. As inter-relações das ciências
CAPÍTULO 8 - A lógica no interior da metodologia 
1. Por uma lógica da ciência
2. Uma lógica concebida como semiótica
3. A lógica abdutiva e o método da descoberta
4. A lógica dedutiva e o raciocínio necessário
5. A lógica indutiva e o método das ciências empíricas
CAPÍTULO 9 - Metodologia da pesquisa 1. A especificidade de um problema científico
2. Da hipótese ao teste
3. Primeira síntese sobre o percurso metodológico
4. Indução e evidência
5. Dedução: estimativa da hipótese
6. Hipótese e lei
7. Teorias: sistemas conceituais
8. Segunda síntese sobre o percurso metodológico
Bibliografia
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Imagem encontrada em... Chilmark Research

METACIÊNCIA - IV Jorge Vieira

Livro: METACIÊNCIA COMO GUIA DA PESQUISA - UMA PROPOSTA SEMIÓTICA E SISTÊMICA (2008)
Autores: Lucia Santaella e Jorge de Albuquerque Vieira
Editora: Mérito (Brasil, São Paulo: 2008, 162 págs.)
Editor: Antonio Adami
Capa: W. Rondinoni
Diagramação: Michael Zeviani
Revisão: Marilene S. S. Garcia
Palavras-chave: Ciência e Filosofia, Ciência e Metodologia, Meio Ambiente e Pesquisa, Pesquisa e Metodologia, Filosofia da Ciência

AUTORES: JORGE DE ALBUQUERQUE VIEIRA
Graduado em Engenharia de Telecomunicações, em 1969, mestre em Física de Reatores, na COPPE/UFRJ, em 1975, e doutor em Comunicação e Semiótica, pela PUCSP. Jorge Vieiratrabalhou durante três anos na Engenharia e no mesmo período foi absorvido pela UFRJ, no Instituto de Geociências, no Departamento de Astronomia, onde passou a lecionar e pesquisar em Radioastronomia e Rasdioastrofísica. Sua tese de doutorado foi uma pesquisa sobre o emprego de métodos semióticos na análise de sinais de origem astrofísica. Atualmente, é professor nas pós-graduações em Comunicação e Semiótica e em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, ambas da PUCSP. Também leciona na COMFIL/PUCSP, no curso de Comunicação e Artes do Corpo, e na Faculdade Angel Vianna/RJ. Ocasionalmente, apresenta cursos na UFRJ, em vários de seus departamentos, como o Museu Nacional, o Departamento de Astronomia, do Instituto de Geociências, o Departamento de Ecologia, do Instituto de Biologia, na COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia). Tem trabalhado na interseção entre a Semiótica e a Ontologia Sistêmica, e se dedicado a pesquisar os sistemas psicossociais, conceituados como a transição entre os sistemas psicológicos e individuais para um sistema social, estudando os processos sistêmicos que condicionam os fluxos de informação e a dinâmica da comunicação humana.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

SISTEMAS PSICOSSOCIAIS - I Introdução à Complexidade Psicossocial

LIVRO: "FORMAS DE CONHECIMENTO: ARTE E CIÊNCIA, UMA VISÃO A PARTIR DA COMPLEXIDADE" (2007)
Volume 2 - CIÊNCIA
DE: Jorge de Albuquerque Vieira
ED: Expressão Gráfica (CE, Fortaleza, 2007)
Capa: Carlos Fadon Vicente
*EXCERTO / Excerpt
CAPÍTULO 5. SISTEMAS PSICOSSOCIAIS
1. INTRODUÇÃO: COMPLEXIDADE PSICOSSOCIAL

(pág. 107)
*
"Neste texto, estaremos desenvolvendo algumas idéias (talvez de maneira muito ousada e especulativa) sobre sistemas psicossociais, um exemplo [caso particular] de sistemashipercomplexos. Apesar destas idéias ainda não estarem fundamentadas, parece-nos importante que sejam discutidas.
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Parece inegável que a máxima complexidade conhecida está associada aos sistemaspsicossociais. Este tipo de sistema envolve principalmente os níveis ontológicos: do biológico, do psicológico e do social. É, portanto, metodologicamente recomendável que procuremos conectar os 3 planos do realpara a obtenção de um maior entendimento de taissistemas. Normalmente, os sistemas psicossociais têm sido encarados segundo parâmetros de natureza social. Mas acreditamos ser inescapável analisá-los tanto do ponto de vista do indivíduo e de sua psiquê, assim como a partir da base biológica e genética do mesmo. Ou seja, entendemos que deva haver uma conexão [evolutiva] entre a genética, o psiquismo e as condições 'externas' sociais.
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É oportuno lembrar que, nesse caso, o cérebro humano é uma unidade de alta complexidade e que, segundo o modelo de Paul MacLean (1976) [físico e neurocientista norte-americano]os 3 subcérebros, emergentes ao longo da evolução das espécies, respondem pelos 3 planos em sua base biológica: o complexo reptílico pela componente mais biológica e 'instintiva'; ocomplexo límbico, mais afinado com o psiquismo; e o complexo neocortical com seu forte papel na direção das relações interpessoais e da emergência de possíveis sistemas sociais.
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Especulações quanto ao alcance dessa triunidade foram feitas por McLaughlin (1984) ao comparar o cérebro triúnico ao modelo freudiano.
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visão sistêmica pode fornecer uma boa descrição, talvez por demais fenomênica, do que acontece com esses sistemas. A complexidade envolvida requer mecanismos altamente sofisticados para sua manifestação e nesse sentido é nossa crença a de que a Teoria Psicanalítica de Freud [pai da psicanálise] p

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